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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Esporte e arte na Inglaterra do século XVIII

Na Inglaterra, em 1688, depois de anos de tensões, nas quais a questão religiosa foi central, James II é deposto e substituído por Guilherme de Orange, casado com a filha do antigo rei, Maria II, que assumiu, conjuntamente com seu marido, o trono. Com a assinatura da Declaração de Direitos, que fora aprovada no Parlamento, encerra-se o Absolutismo Inglês.




Rainha Maria II
Depois da Revolução Gloriosa, burgueses e proprietários de terra foram alçados ao controle do poder, representados por um Parlamento que passa a submeter a Coroa. Esse pioneirismo vai criar as condições econômicas e culturais para que o capitalismo possa se desenvolver; a Inglaterra será a ponta de lança da Revolução Industrial.

Nesse cenário, na Inglaterra do século XVIII precocemente se estabeleceu a configuração do lazer, a nova dinâmica da diversão no âmbito da modernidade. Esse contexto sociocultural, em grande medida, nos permite entender o desenvolvimento pioneiro do esporte, algo que esteve claramente representado nas obras de arte do momento. Vejamos, por exemplo, “Um dia esportivo em Bidston Hill” (1865), de William Davis.


Óleo sobre tela, 30,1 x 40,1 cm. Acervo de Tate Colletion/Londres/Londres
Nos anos iniciais do século XVIII, o termo “sporting” era usado para designar as atividades de diversão que a gentry realizava no campo, comumente com o uso de animais: especialmente corridas de cavalo e caça, mas também a pesca e, algumas vezes, brigas de animais, estas de caráter mais popular. Muitos foram os quadros que expuseram tais costumes sob a insígnia de esporte.

Uma bela obra que bem representa um desses costumes é “Membros do Carrow Abey Hunt”, de Philip Reinagle, (1780, óleo sobre tela, 11,7 x 15,5 cm; acervo de Tate Colletion/Londres/Londres), que retrata uma conversa de distintos cavalheiros, membros de um clube de caça; ainda compõe a cena seus cães farejadores.



Trata-se de uma clara imagem do novo estilo de vida “esportivo”, comum entre os privilegiados economicamente. Esse artista, aliás, pintou muitos outros quadros com temas semelhantes.

Outra atividade comumente retratada foi a caça à raposa. Em “A caça à raposa do Conde de Darlington” (1805), de John Nost Sartorius, vemos o futuro primeiro Duque de Cleveland cercado de correligionários e cães, preparando-se para mais um dia de atividade na sessão de 1804/1805.


Essa busca do campo para atividades de diversão tinha sentidos simbólicos claros: era um elemento de status e distinção, não acessível a todos, nem mesmo a uma parte da burguesia. Os quadros do século XVIII, contudo, também retratam outras atividades menos apreciadas pelas elites e de maior popularidade entre outras camadas sociais. Por exemplo, é de se destacar o grande número de quadros de James Pollard em que os galos de briga são os personagens centrais, retratados como verdadeiros esportistas. Esse é o caso de “Herói de Yorshire” (1792).



Outro artista cuja obra é de grande interesse para pensarmos essas práticas populares é Samuel Henry Alken. Destacamos “Luta de touros” (c.1800) e “Luta de ursos” (c.1800).





Na verdade, Samuel estava longe de exaltar essas atividades e procurava expressar a crueldade que existia ao seu redor. Devemos lembrar que seu pai, Henry Thomas Alken, também pintor e seu professor, chegou a escrever, em 1825, o livro Os esportes nacionais da Grã-Gretanha, fartamente ilustrado, no qual comenta e critica essas antigas formas de diversão. Os Alkens produziram muitas gravuras, grande parte delas com tom irônico, exibindo e contestando vários aspectos das brigas de animais.

Esse olhar tem relação com o aumento de iniciativas de controle, diretamente relacionadas à configuração dos novos sentidos e significados da modernidade ligados aos interesses da consolidação do capitalismo, ao novo formato do espaço urbano (a cidade industrial), à ideia de autocontrole tão propagada no âmbito do espírito Vitoriano.

A partir de 1835, as brigas de animais se tornaram ilegais na Inglaterra, mas, de fato, elas persistiram durante muitos anos depois. As práticas tradicionais não foram eliminadas de uma hora para outra, até mesmo porque faziam parte do cotidiano e de uma tradição eminentemente masculina, não poucas vezes também atraindo e envolvendo indivíduos das elites. Algumas lutas, como o boxe, ainda que bastante modificadas nesse processo, ainda mantém marcas desse passado mais distante.



Enfim, a construção de um novo modelo de sociedade e de cidade, as tensões acerca das definições de novos símbolos sociais, passava pelas atividades de lazer e por aquilo que era considerado, ou não, como esporte, que adquiriria novos formatos no decorrer do século XIX, já próximos do que hoje entendemos como tal, isso é, mais “civilizado”.

Jogos de Esportes


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Capoeira no Século XVIII

Pela primeira vez é registrado o vocábulo capoeira, no Vocabulário Português e Latino, de Rafael Bluteau, mas os significados do termo não se referem à luta.
            Não há praticamente registros sobre a capoeira no século XVIII. É comum imaginar-se a capoeira nascendo e crescendo no ambiente rural, mas talvez tenha sido nas cidades, onde circulava livremente um grande número de libertos e "negros de ganho" (escravos que por conta própria exerciam alguma atividade e que ao fim do dia tinham de entregar uma quantia prefixada a seu proprietário), que esse processo de crescimento e transformação foi mais expressivo.

Imagens de Alguns Esportes


História do Futebol



É sempre interessante saber como este esporte que é paixão de milhões de pessoas teve seu começo.
De forma sucinta a história do futebol até os dias de hoje.
Por exemplo: “Quem diria, este esporte que movimenta milhões de dólares e é capaz de reter na frente dos televisores, milhões de espectadores para assistir uma partida de futebol, segundo os historiadores, pode ter começado na pré-história – foram encontrados, em cavernas, desenhos de pessoas em torno de um crânio, como se estivessem disputando sua posse”.
Contam os historiadores que foram descobertos desenhos, em cavernas, que remontam a pré-história, mostrando grupos de pessoas em torno de um crânio, como se estivessem disputando a sua posse. Seria o início do Futebol?
Existem muitas versões sobre sua origem. Alguns apontam a Grécia como berço de um desporto que se transformaria no Futebol. Existia um jogo chamado SPISKIROS, que consistia na disputa de uma bexiga de porco, cheia de ar ou areia, por dois grupos que tentavam atingir a uma meta. Estava criada a forma mais rudimentar do Futebol, pois existia ataque e defesa.
Em 1500 AC, os Romanos ocuparam a Grécia e conheceram a prática do spiskiros e o levaram para Roma criando o seu próprio jogo que chamaram de HARPASTUM. O campo era limitado por duas linhas, que eram as metas e a bola era semelhante a dos gregos. Podia ser carregada com os pés e as mãos, parecendo-se com o HUGBY.
Historiadores revelam que, há 2600 AC, o futebol já era praticado no Japão, no reinado dos Imperadores em ENGI e TEUREKI. E que na mesma época, na China, praticava-se o KEMARI, inventado pelo chinês YANG-TSÉ. As primeiras partidas internacionais tiveram aí o seu início.
Na Idade Média, surgiu na França, especialmente na Bretanha e Normandia, o SOULE, parecido com o Harpastum dos romanos. Quase na mesma época o referido esporte chegou à Inglaterra e eram permitidos golpes com os pés, socos e rasteiras, razão pela qual chegou a ser proibido por dois Reis da França – ficou conhecido como o violento esporte bretão.
Um século após a invasão normanda, o futebol estava em evidencia na Inglaterra. Durante a semana do Carnaval, em Londres os rapazes se reuniam na prática do jogo de bola.
Eram dois tipos:
a) Hurling at goals – entre 40 e 60 jogadores que procuravam levar a bola até a balisa adversária, representada por dois paus com a distância de 3 a 4 metros um do outro. Dessa prática nasceu, em 1830, o Rugby.
b) Hurling over country – jogado através dos campos pelos rapazes de várias freguesias e aldeias. Árvores ou edificações eram as metas. A vitória cabia ao grupo que primeiro levasse a bola até objetivo designado, que podia estar separado por quilômetros, atravessando Vilas ou cruzando campos, e duravam, muitas vezes, mais de um dia.
Os italianos, por sua vez, dizem que o futebol nasceu em Florença, pelo ano de 1529, com a criação do seu GIUCCO DE CÁLCIO. Era constituído por dois grupos com 27 jogadores cada, distribuídos por 4 linhas, parecendo-se também com o Rugby. O gol era marcado quando a bola, lançada por um pontapé ou soco, ia cair atrás da linha de demarcação, sendo permitido correr com a bola, inclusive que se agarra-se o adversário ou o derruba-se.
Na Renascença, o futebol reviveu mais moderado, sendo na Inglaterra e Itália considerado como esporte de Elite praticado por Lordes e Barões. No início do século XVIII, os jovens das famílias ricas passaram a dar preferência ao futebol, deixando em segundo plano a caça, a esgrima e a equitação.
Os ingleses afirmam que o futebol pode não ter nascido na Inglaterra, mais foi lá que ele cresceu e se educou.
Na Inglaterra, nas Universidades de Rugby e Cambridge, praticava-se o futebol, que era jogado com os pés e as mãos e eram rivais. Os de Rugby preferiam que fosse jogado utilizando-se somente as mãos e os de Cambridge, com os pés. Então, pode-se dizer que o futebol nasceu da divergência entre as duas Universidades e no dia 26 de Outubro de 1863, numa histórica reunião realizada na TABERNA FREEMASON’S, em Great Queen Street, em Londres, quando os estudantes ingleses decidiram separar o Futebol e o Rugby, criando a THE FOOTBAL ASSOCIATION, organismo que até hoje controla o futebol Inglês. Na mesma ocasião foi fixado em 11 o número de jogadores de cada time.
Em 1 de Dezembro de 1863, o futebol foi codificado por regras. As primeiras leis previam que nenhum jogador poderia colocar a mão na bola, inclusive o goleiro. Somente em 1867 o goleiro passou a ter o direito de tocar a mão na bola. Em 1868 surgiu o Árbitro, que a principio, por não existir o apito, gritava. Em 1870, com vistas a reforçar a defesa foi registrada a primeira formação clássica dos times, que perdurou por mais de quatro décadas – um goleiro, dois zagueiros, três médios e cinco atacantes.
O primeiro jogo internacional foi realizado em 30 de Novembro de 1872, em Glasgow, entre a Escócia e Inglaterra, e o resultado foi 0 x 0.
A expansão do futebol pela Europa começou em 1870, quando foi levado para a Alemanha e Portugal. Em 1872, chegou à França, em 1876 à Dinamarca e depois aos Países Baixos e Suíça. Em 1873, o futebol apareceu oficialmente na América do Sul, quando foi fundada a Associação de Futebol Argentina ( AFA ). Com a participação dos países em encontros internacionais começou-se a falar na criação de um Organismo que controlasse as relações futebolísticas entre os países. Em 13 de Janeiro de 1904, por sugestão do holandês C. A. W. HIRSCHAN, foi criada em Paris, a FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE FOOTBALL ASSOCIATION – FIFA.
Em 1930 o francês Jules Rimet, eleito presidente da FIFA, organizou a primeira Copa do Mundo.
De todos os seus órgãos, o único que funciona em condições independente é o International Football Association Board – IFAB, que pode decidir sobre qualquer modificação nas regras do jogo. É formado por 4 representantes ingleses, 4 escoceses, 4 irlandeses, 4 galeses e 4 da FIFA.
1. Pré-História – Contam os historiadores que foram descobertos desenhos, em cavernas, que remontam a pré-história, mostrando grupos de pessoas em torno de um crânio, como se estivessem disputando a sua posse. Seria o início do futebol?
2. China – Há 2600 AC o futebol já era praticado na China, com o nome de KEMARI, inventado pelo chinês YANG-TSÉ. Era utilizado um balão de couro recheado de crina de cavalo. Era um esporte rude e violento. O imperador CHEN-TI também o praticava. Na dinastia MING riquezas eram apostadas e os perdedores severamente punidos.
3. Japão – Na mesma época que era praticado na China, o futebol era praticado no reinado dos imperadores ENGI e TEUREKI. Era jogado num terreno de aproximadamente 200 metros quadrados e utilizava uma bola com 22 cm de circunferência. As partidas eram interrompidas para que os adversários se desculpassem pelas jogadas mais violentas. A reconhecida fidalguia japonesa.
4. Grécia – Apesar das versões apresentadas, alguns apontam a Grécia como berço de um desporto que se transformaria no futebol. Existia um jogo chamado SPISKIROS, que consistia na disputa de uma bexiga de porco, cheia de ar ou areia, por dois grupos que tentavam atingir a uma meta. Estava criada a forma mais rudimentar do futebol, pois existia ataque e defesa. Eram doze jogadores de cada lado e podiam utilizar as mãos.
5. Roma – Em 1500 AC os romanos ocuparam a Grécia e conheceram a pratica do Spiskiros e o levaram para Roma criando o seu próprio jogo que chamaram de HARPASTUM. O campo era limitado por duas linhas, que eram as metas e a bola era semelhante à usada pelos gregos. Passou a ser o esporte predileto das tropas romanas.
6. Itália – Os italianos, por sua vez, dizem que o futebol nasceu em Florença, pelo ano de 1529, com a criação do seu GIUCCO DE CÁLCIO. Era constituído por dois grupos com 27 jogadores cada, distribuídos por quatro linhas. Parecia-se com o RUGBI, pois utilizavam as mãos e os pés. O gol era marcado quando a bola, lançada por um pontapé ou soco, ia cair atrás da linha de demarcação, sendo permitido correr com a bola, inclusive que se agarrasse o adversário ou o derrubasse. Era praticado nas maiores praças de Florença e os atletas vestiam roupas ricas e coloridas. Os PAPAS CLEMENTE VII, LEÃO IX e URBANO VIII, arregaçavam as batinas para jogar nos jardins do Vaticano.
7. Normandos e Bretões – Na Idade Média os normandos praticavam o CHOULE e os bretões o SOULE e a bola significava o Sol. Formado por grupos numerosos e violentos. A meta podia ser um muro, uma árvore e etc. A disputa se dava por bosques, riachos e estradas e podia demorar dias. No século XI passou a ser disputado em campos delimitados e com uma parede como meta. Recebiam a bola com as mãos e tinham que passar com os pés. Os reis proibiam a sua prática, pois provocava relaxamento da disciplina militar. Os reis Felipe V e Carlos V, baixaram rigorosas proibições. Eduardo III em 1349 incluiu o Choule e o Soule entre os jogos estúpidos e de nenhuma utilidade. Embora proibido o jogo continuou sendo praticado clandestinamente, sobretudo nos Mosteiros, onde as Ordens reais não tinham valor. Ficou conhecido como o violento esporte bretão.
8. América – Os Maias e Astecas praticavam um jogo semelhante ao que se praticava na Europa. Os campos com medidas precisas utilizavam bolas de borracha maciça pesando 3,5 Kg e arcos semelhantes ao do basquete. Daí a expressão TIRO AO ARCO.
9. França e Inglaterra – Um século após a invasão normanda, o futebol estava em evidencia na Inglaterra. Durante a semana do carnaval, em Londres os rapazes se reuniam na prática do jogo de bola. Eram dois tipos:
a) Hurling at goals – entre 40 e 60 jogadores que procuravam levar a bola até a balisa adversária, representada por dois paus com a distancia de 3 a 4 metros um do outro. Dessa prática nasceu, em 1830, o Rugby.
b) Hurling over country - jogado através dos campos pelos rapazes de várias freguesias e aldeias. Árvores ou edificações eram as metas. A vitória cabia ao grupo que primeiro levasse a bola até o objetivo designado, que podia estar separado por quilômetros, atravessando Vilas ou cruzando campos e duravam, muitas vezes, mais de um dia.
Na Renascença, o futebol reviveu mais moderado, sendo na Inglaterra e Itália considerado como esporte de elite, praticado por Lordes e Barões. No início do século XVIII, os jovens das famílias ricas passaram a dar preferência ao futebol, deixando em segundo plano a caça, a esgrima e a equitação. Os ingleses afirmam que o futebol pode não ter nascido na Inglaterra, mais foi lá que ele cresceu e se educou na Inglaterra, nas Universidades de Hugby e Cambridge, praticava-se o futebol, que era jogado com os pés e as mãos e eram rivais. Os de Rugby preferiam que fosse jogado utilizando-se somente as mãos e os de Cambridge com os pés. Então, pode-se dizer que o futebol nasceu da divergência entre as duas Universidades e no dia 26 de outubro de 1863, numa histórica reunião realizada na TABERNA FREEMASON’S em Great Queen Street, em Londres, quando os estudantes ingleses decidiram separar o futebol e o rugby, criando a THE FOOTBALL ASSOCIATION, organismo que até hoje controla o futebol inglês. Na mesma ocasião foi fixado em 11 o número de jogadores de cada time. Em 1 de Dezembro de 1863, o futebol foi codificado por regras. As primeiras leis previam que nenhum jogador poderia colocar a mão na bola, inclusive o goleiro. Somente em 1867 o goleiro passou a ter o direito de tocar a mão na bola. Em 1868 surgiu o árbitro, que a princípio, por não existir o apito, gritava. Em 1870 com vistas a reforçar a defesa, foi registrada a primeira formação clássica dos times, que perdurou por mais de quatro décadas - um goleiro, dois zagueiros, três médios e cinco atacantes.
O primeiro jogo internacional foi realizado em 30 de Novembro de 1872, em GLASGOW, entre a Escócia e a Inglaterra e o resultado foi zero a zero. A expansão do futebol pela Europa começou em 1870, quando foi levado para a Alemanha e Portugal. Em 1872, chegou à França, em 1876 à Dinamarca e depois aos Países Baixos e Suíça. Em 1873, o futebol apareceu oficialmente na América do Sul, quando foi fundada a ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL ARGENTINA (AFA). Com a participação dos países em encontros internacionais começou-se a falar na criação de um Organismo que controla-se as relações futebolísticas entre os países. Em 13 de Janeiro de 1904, por sugestão do holandês C.A.W. HIRSCHAN, foi criada em Paris, a FEDERATION INTERNACIONALE DE FOOTBALL ASSOCIATION – FIFA. Em 1930, o francês Jules Rimet, eleito presidente da FIFA, organizou a primeira Copa do Mundo. E todos os seus órgãos, o único que funciona em condições independentes é o International Football Association Board – IFAB, que pode decidir sobre qualquer modificação nas regras do jogo. É formado por 4 representantes ingleses, 4 escoceses, 4 irlandeses, 4 galeses e 4 da FIFA.
Em breve – HISTÓRIA DO FUTEBOL NO BRASIL

A Historia dos Esportes

O homem está interligado e correlacionado ao esporte
desde os primatas, quando fugiam de animais
predadores, lutavam por áreas e regiões e disputavam
domínios no início das coletividades. Acredita-se que
depois da alimentação, a mais antiga forma de
atividade humana é a que hoje se conhece por
esporte.
Mas a prática desportiva teve início remoto, onde já
havia monumentos de vários estilos dos antigos
egípcios, babilônios, assírios e hebreus com cenas de
luta, jogos de bola, natação, acrobacias e danças.
Entre os egípcios, a luta corpo-a-corpo e com espadas
surgiram por volta de 2.700 a.C. e eram exercícios
com fins militares. Os outros jogos tinham caráter
religioso.
Campeonatos, torneios, olimpíadas, recordes, títulos,
medalhas, torcidas e comemorações. A aura mítica do
esporte e seus heróis - os atletas - fazem parte do dia-
a-dia de bilhões de pessoas ao redor do planeta. As
disputas esportivas têm o poder de colocar países
inteiros em compasso de espera. O Brasil pára para
ver os jogos da seleção na Copa do Mundo e o
mesmo se repete na Argentina, na Inglaterra ou na
Itália. Nações dos cinco continentes acompanham as
transmissões de provas e partidas dos Jogos
Olímpicos, mesmo que seus esportistas não tenham
qualquer chance de vitória.
A longa história do esporte ajuda a entender como um
fenômeno surgido há milênios se perpetuou no
imaginário do homem. Inicialmente, a prática esportiva
está ligada aos exércitos e às guerras. Aprimorar e
desenvolver a força física do soldado, além de
significar mais chances de vitória nas batalhas, serve
para demonstrar a superioridade de um povo.
Na China desenvolveu-se o Kung-fu há mais ou
menos 5 mil anos. Acredita-se que foram os gregos e
os persas os pioneiros na sistematização da prática do
esporte.
A luta corpo-a-corpo e com espadas. Arqueólogos encontraram monumentos de babilônios, assírios e
hebreus com representações de jogos com bola,
natação, acrobacia e danças.
Os gregos foram o primeiro povo europeu a atingir alto
grau de civilização. A Educação Física, assim como a
Filosofia, a Lógica, a Arquitetura e as artes em geral,
está entre as principais heranças por eles deixadas ao
mundo moderno.
Mas é na Grécia Antiga que o esporte passa a ocupar
um lugar de destaque na sociedade. A Educação
Física deixa o campo militar e se torna motivo de
distinção social. A prática esportiva é a única atividade
que, mesmo gerando suor, causa orgulho nos
cidadãos. O trabalho, por exemplo, cabe ao escravo e
não confere prestígio aos homens livres. O filósofo
Sócrates registra a importância do esporte para a
sociedade da época: "Nenhum cidadão tem o direito
de ser um amador na matéria de adestramento físico,
sendo parte de seu ofício, como cidadão, manter-se
em boas condições, pronto para servir ao Estado
sempre que preciso. Além disso, que desgraça é para
o homem envelhecer sem nunca ter visto a beleza e
sem ter conhecido a força de que seu corpo é capaz
de produzir".
Escavações feitas na Grécia revelaram que, por volta
de 2.500 a.C., os micênios (povo que vivia na região)
haviam formado uma civilização em que se cultivavam
tanto as artes como os jogos.
Conta-se no livro VIII da Odisséia que Ulisses, ao ser
desafiado pelos lutadores e atletas do rei Alcino,
lançou um peso maior que os convencionais neste tipo
de competição a uma distância nunca alcançada
mesmo com pesos normais.
Tanto Aristóteles como Hipócrates escreveram
reconhecendo o valor dos exercícios físicos, chegando
até a achar que a educação do corpo deveria preceder
a do intelecto.
O esporte ocupava lugar de destaque entre
espartanos e atenienses. Na Idade Média, com o
crescimento da força do Cristianismo, que pregava
mais a purificação da alma do que a do corpo, o
esporte entrou em uma fase de estagnação, pois foi
um período de guerras e conquistas. Na Renascença(século XVI e XVII), com o surgimento do Humanismo,
a Educação Física foi revivida.
Com a conquista da Grécia Antiga pelos romanos, em
456 a.C, os jogos olímpicos entram em declínio. A
proposta de integrar os cidadãos em competições
marcadas pela cordialidade cede espaço a disputas
cada vez mais violentas. A última Olimpíada da Era
Antiga acontece em 393 d.C, quando o imperador
romano Teodósio I proíbe a realização de festas para
adoração de deuses.
A partir do século IV, passando por toda a Idade
Média, o esporte vive um período de estagnação,
principalmente no Ocidente. O cristianismo prega a
purificação da alma; o corpo, colocado em segundo
plano, serve mais às penitências do que ao
desenvolvimento de aptidões esportivas. A Educação
Física, pelo menos na perspectiva adotada na Grécia
antiga, desaparece ou é praticada de forma isolada
por pequenos grupos.
A retomada do esporte se dá lentamente. O
Humanismo, nos séculos XVI e XVII, redescobre a
importância a atividade física. As bases dos conceitos
modernos de esporte surgem na Europa do século
XVIII, quando a Educação Física volta a ser
sistematizada. No século seguinte, em Oxford
(Inglaterra), se dá a reforma dos conceitos
desportivos, com a definição das regras para os jogos.
A padronização dos regulamentos das disputas
favorece a internacionalização do esporte.
No fim do século XIX, há três linhas doutrinárias de
atividade física: a ginástica nacionalista (alemã), que
valoriza aspectos ligados ao patriotismo e à ordem; a
ginástica médica (sueca), voltada para fins
terapêuticos e preventivos; e o movimento do esporte
(inglês), que introduz a concepção moderna de
esporte e impulsiona a restauração do movimento
olímpico, com o barão Pierre de Coubertin. Esta última
linha prevalece e leva à realização da primeira
Olimpíada da Era Moderna em 1896, em Atenas.
A primeira metade do século passado é marcada por
um desenvolvimento lento do esporte. Duas guerras
mundiais (1914/1918 e 1939/1945), a revolução
comunista de 1917, o crack da Bolsa de Nova York em1929 criam dificuldades em escala planetária para o
treinamento de atletas, a realização de competições e
viagens das equipes. Por causa das guerras mundiais,
três edições dos Jogos Olímpicos foram canceladas -
1912, 1940 e 1944. Neste quadro de relativo
marasmo, a Associação Cristã de Moços (ACM) se
destaca nos Estados Unidos, criando novas
modalidades esportivas - como o basquete e o vôlei -
ou inovando com as concepções pioneiras de
ginástica de conservação.
Na segunda metade do século XX, notadamente entre
1950 e 1990, o esporte é sacudido por uma nova
realidade. A concepção do "Ideário Olímpico" e sua
máxima de "o importante é competir" saem de cena. A
Guerra Fria estimula o uso ideológico do esporte,
colocando em segundo plano o fair play. A simples
prática esportiva deixa de ser relevante, pois o que
importa é o rendimento, o resultado. Inicia-se um
rápido processo de profissionalização dos atletas,
alçados à condição de estrelas da mídia e heróis
nacionais. A corrida em busca de recordes e títulos faz
com que organismos internacionais lancem manifestos
denunciando a exacerbação da competição e
alertando os governos para as novas
responsabilidades do Estado no que se refere às
atividades físicas. Os textos destacam a necessidade
de garantir à população em geral - e não apenas aos
atletas - condições que levem à democratização do
esporte.
A última década do século passado revela a
aceleração das mudanças na prática esportiva.
Consolida-se a idéia de esporte como direito de todos.
Grupos até então pouco atendidos na questão da
atividade física ganham mais atenção. Dois exemplos
de tal transformação são a terceira idade e a pessoa
portadora de deficiência. Amplia-se o próprio conceito
de esporte, desmembrado em esporte-participação
(lazer) e esporte de rendimento (competição). O papel
do Estado também se altera. Ele deixa de apenas
tutelar as atividades esportivas. Passa a investir em
recursos humanos e científicos. Além disso, no campo
do alto rendimento, dá atenção especial às questões
éticas, como o combate ao doping.No caso do esporte de alto rendimento, percebe-se o
avanço da lógica mercantilista. Provas, partidas e
torneios são espetáculos; atletas, produtos em
exibição. Equipes de futebol, atletismo, vôlei ou
basquete funcionam como uma espécie de grande
companhia artística, com astros (atletas) milionários e
shows (partidas ou provas) que mobilizam a mídia e o
público. Estimuladas pela cobertura das TVs, novas
modalidades ganham importância. Os chamados
esportes radicais (surfe, skate, kitesurfe, bicicross,
motocross, entre outros) proporcionam imagens de
impacto e conquistam novos fãs a cada dia. Além
disso, multiplicam-se os "esportes-filhotes", derivações
de modalidades amplamente difundidas. Vôlei de
praia, futsal e beach soccer são alguns exemplos do
fenômeno.
No século XVIII é quando surgem as bases dos
conceitos modernos do esporte de hoje. Até o Século
XIX, porém, tudo o que se entendia como esporte era
a Educação Física sistematizada. Foi quando em
Oxford, na Inglaterra, iniciou-se o processo de reforma
estrutural dos conceitos desportivos, surgindo então
as primeiras regras definidas de jogos. Logo depois,
houve a internacionalização deste conceito, quando
nasceu definitivamente o esporte moderno.